SEMPRE AMOR
O amor é complexo teorema relativo:
Fome, sono, sede, sexo, quadrado de quem é vivo.
O amor é fugitivo, ora é alvo, ora é lança,
Assim como é abrigo ou cama de quem se cansa.
O amor é uma dança do Paraíso ao Inferno
E outras vezes é esperança da Primavera ao Inverno.
Amor antigo ou moderno, ele é rei, ele é senhor;
Nasce para ser eterno e morre seja onde for.
Digamos todos amor sem nos cansar de dizê-lo
Pois não há nada melhor do que viver a fazê-lo.
Mesmo depois de perdê-lo, a mágoa que nos consome
Por amor deixa de sê-lo no consolo de seu nome!
Torre da Guia / Porto