Dôr...
À
dôr que sobrevoa o mundo
Pelas esquinas do desconhecido
Cànticos num deserto profundo
Nas faces da injustiça sem sentido
Lágrimas
em forma de desespero
A implorar pela sombra do divino
Sentimentos envoltos no desterro
Que sofrem com o seu triste destino
E
como o sofrimento é vil e atroz
Na miséria que entoa em desencanto
Aqueles rostos em agonia e sem voz
Que lutam sobrevivendo em pranto
China,
Zhuhai 15.05.04, Adelino Sá